sexta-feira, 28 de outubro de 2011

10 dicas para um suave defecar



“A necessidade é maior do que a moral”. É com esta frase que eu começo esse importante texto para todos os que, com certeza, já passaram por situações idênticas ou semelhantes toda vez que dá VONTADE DE IR AO BANHEIRO NO SEU TRABALHO!
Esse entrave diariamente assola a maioria das pessoas, porém o cômico ou o trágico acontecem quando não se espera a danada da dor de barriga. São circunstâncias inusitadas que podem ser evitadas se seguirmos o passo a passo de como “cagar bem no trampo”.
• 1º passo: geralmente o day after daquela bebedeira ou do “marvado” churrasquinho de panceta resulta em flatulências descontroladas e terríveis, seguidas de um ataque bombástico de diarréia. Então, quando começarem as contrações no caminho para o trono, respire normalmente e tome seu rumo! Vá até o banheiro mais próximo do seu setor com cara de bravo; como se estivesse preocupado ou ocupadíssimo. Atitudes firmes! Passos discretamente apressados. Nunca corra! (isso evita de pararem você por qualquer coisa);
• 2º passo: ao entrar na cabine, a primeira preocupação ao “libertar o Mandela” é não sujar as calças, o vaso ou até mesmo as paredes. Nessas horas a gente esquece o mais importante: ver se tem papel! Observe atentamente este detalhe, pois vai ser sua principal preocupação depois de pintar a porcelana;
• 3º passo: ainda antes de tomar seu lugar no piniquinho, é sábio lembrar-se de higienizar a parada. Se você é daqueles que não gosta de forrar tudo com papel, segue a dica (quando possível): faça uma bola de papel higiênico. Coloque nele sabonete líquido (que quase sempre têm em empresas) e dê uma lavada a seco no acento. Além de limpo e desinfetado, você não irá sofrer com pedaços de papel grudado nas coxas;
• 4º passo: se você já descansou gostoso a “busanfa” na cerâmica e notou que o rolinho ao lado tá careca, a próxima coisa a fazer é notar se existe um porta papel toalha próximo a pia do cômodo. Empresas geralmente têm, então reze para o seu estar cheio;
• 5º passo: Se, em ambos os casos anteriores, os compartimentos de papel estiverem vazios, não se desespere! Afinal, na merda você já está! Tente observar se os papéis usados que estão no lixo oferecem a possibilidade de cederem um pedaço limpo. Essa fase é crítica e nojenta, mas muitas vezes o povo usa quinze metros do rolo e mal sujou o “toba”. Tente isso antes de sacrificar suas meias ou sua cueca (imagine você que trabalha de meia calça e usa uma calcinha minúscula de renda. Agora não parece tão nojento assim, né?);
• 6º passo: Rapidez! É preferível usar o vaso quando não tem ninguém por perto, mas como a dor de barriga fala por si própria, antes de ser “zuado” pelos colegas por que foi soltar um barro e ficar taxado de “cagão”, faça o seguinte: entre, sente, solte tudo numa rajada só, dê descarga e se limpe. Lave as mãos fazendo barulho e saia do banheiro fingindo que ficou lá lavando os óculos, por exemplo. TEMPO TOTAL DA OPERAÇÃO: UM MINUTO E MEIO (dá até pra fingir que foi uma mijadinha);
• 7º passo: Não deixe rastros. A pior coisa é abrir a porta do banheiro e encontrar a mulher do seu chefe ou aquela gostosa que “trampa” com você na porta esperando pra retocar a maquiagem. Para que o seu perfume anal não vá direto aos narizes alheios, dê descarga imediatamente após a saída do último vagão do trem. Faça uso de todos os Gleyd’s possíveis. Desinfetante também é obrigatório;
• 8º passo: Sabe quando você entra no banheiro e o encontra inabitável de tão fedido? Ai você resolve sair e já tem gente logo atrás querendo entrar? Com certeza você vai levar a culpa da carniça. Defender-se é difícil, pois as fortes evidências (apesar de invisíveis) o incriminam. Por isso, antes de entrar no cômodo, suspeite de prévios usuários. Dê uma cheirada no recinto com a porta ainda aberta, para averiguar se está tudo nos conformes;
• 9º passo: Muitas vezes, quando você sabe que o estrago vai ser grande, é preferível optar por um toalete alternativo. Estou falando daquele banheirinho no quintal da firma (aquele com descarga de cordinha ainda). Antes de sentar, teste o mecanismo! Se os “morenos” não quiserem descer pelo cano fácil, arrume um balde cheio d’água e despeje neles. Você vai ficar contente ao ver que dá certo;
• 10º passo: terminado o serviço e seguidas todas ou a maioria das dicas do manual supra, volte para seu setor como se nada tivesse acontecido e siga feliz e aliviado com sua vida. Mas, no caso de ser traído pelo seu aroma intestinal ante a presença inusitada de outras pessoas do lado de fora, saia do banheiro proferindo a seguinte sentença: “Nossa, não da pra ficar aqui. Destruíram o banheiro” ou o infalível “Nossa, cagaram no mundo”. Culpe os colegas mais chatos ou que têm tendência a serem mais cagões do que você. Diga que a cena do crime já estava assim antes de você entrar. Gordinhos são ótima opção pra levar a culpa;
É isso. Para que você tenha um momento prazeroso ao parir a criança, essas são as dicas para uma defecação segura no seu ambiente de trabalho.
Ótima sexta a todos!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

TEMPO BOM ERA MEU TEMPO!



Depois de tentar imaginar as causas do aumento na “coloridagem” da criançada atual e o porquê de nada mais ser ilegal ou imoral (porque engordar as coisas ainda engordam), resolvi fazer um comparativo de como as coisas eram no meu tempo e como são hoje. Analisei alguns tópicos que me interessam mais e cheguei às seguintes dez conclusões:

1-      Primeiro Emprego: Na minha época era importantíssimo aprender algum ofício com baixa ou praticamente nenhuma remuneração. Vender sorvete, lavar carro, engraxar sapatos eram trabalhos que nos ensinavam a nos virar sozinhos e darmos valor às pessoas e ao dinheiro. Hoje em dia, o primeiro emprego da molecada é ser “flanelinha”, promoter de festa e Deejay de aniversário (desculpe, mas eu não engulo neguinho que aperta “reproduzir” no media player com um foninho de ouvido pagando de músico);
 
2-      Respeito aos pais: Quem nasceu na década de 70 e 80 (alguns de 90 também, vai) sabia que, sair de casa, só com quinze anos para os meninos e dezoito para as meninas. Meia noite também era o horário limite. Beber então, jamais. Hoje em dia se vê em qualquer barzinho ou casa noturna, crianças de quatorze anos vestidas como verdadeiras putinhas, enchendo a cara e dando pra todo mundo que tem carrão;

3-      Bilhetinhos: Assim como um jogo de baseball, chegar à última base com uma mulher era uma estratégia de várias etapas e podiam durar meses até a chegada dos “finalmente”. O correio elegante era a melhor maneira de um contato impessoal com as gatinhas e na mesma noite já sabíamos se ia rolar ou não o “pega”. Agora os bilhetinhos são com o MSN (número de telefone também já ficou ultrapassado) e sair com alguém está mais relacionado a trocas de mensagens instantâneas do que ao bom e velho papo tet-a-tet;

4-      Terapia de Casais: Apenas o homem tinha problemas de relacionamento com as mulheres e resolviam a parada conversando com os amigos ou enchendo a cara nos butecos. Hoje as mulheres também estão tendo seus conflitos com as NAMORADAS, e junto dos novos modelinhos de homenzinhos sensíveis, apelam para psicólogos para solucionarem problemas do tipo: “Ah, ele fica hoorasss jogando PS3 e não liga mais pra mim”;

5-      Presentes: Presente para amigo era CD ou vale-CD. Depois DVD. Presente de  namorados era perfuminho do Boticário para as meninas e camiseta de times para os moleques. E olhe lá! Ficávamos contentes com isso, aliás. Hoje em dia se você não der um uma garrafa de Absolut pra mulher ou de Red Label pros “chegados” a festa fica mais do que sem graça;

6-      Remédios: Bebíamos água da torneira, corríamos descalços e nadávamos em rios. Para qualquer problema que viesse disso, existiam três coisas apenas: Xarope, ASS e MERTHIOLATE. Pior é que curavam tudo! Tá ruinzinho? XAROPE; Dorzinha de cabeça? ASS; Ralou? MERTHIOLATE! E este último, antigamente, ardia pra cacete! Era coisa de macho usar o “liquidinho” vermelho. Hoje os frescos nem ralam mais e quando acontece de uma “biba” se machucar com a chapinha, A PORRA DO MERTHIOLATE NEM ARDE MAIS;

7-      Filmes: Gostávamos de filmes como “curtindo a vida adoidado”, “os goonies”, “Rocky” e "Star Wars". Violência descomunal ou sexo era difícil de existir nas películas. Hoje além de vampiros e lobisomens para viados, até a Chapeuzinho Vermelho faz Ménage àTrois;

8-      Música: Percebíamos rapidamente que ouvir Jordy (lembra do "oh La La baby") era moda passageira e músicas nacionais se dividiam entre as populares de conteúdo e clássicos do Rock como Legião, Ultrage a Rigor, Paralamas e Capital. Hoje além dos “Justin Biebers” da vida durarem séculos, EXISTE A MERDA DO FUNK!

9-      Leitura e escrita: Na minha época líamos livros, pesquisávamos em bibliotecas e sabíamos escrever até que bem sem muito esforço. Hoje, TD O K É DITO É ABREVIADO E PQ VC Ñ CONSEGUE SE DESPRENDER DESSE VICIU, AKABA ESCREVENDO TD ERRADO AKI! L
 
10-   Obesidade infantil: No meu tempo, gordo se curava com bola, com ginástica, com esporte! Hoje em dia além de psicólogos e terapeutas, os pais também gastam uma senhora duma grana com nutricionistas. Deixam os pequenos ficarem rechonchudos para depois tratar a sem-vergonhice como doença ao invés de orientarem as crianças no que, em quando e no quanto comer (ah, pessoalzinho dos direitos humanos eu sei que têm exceções vai);

Por fim, o que se pode tirar de proveito da modernidade pra você que ta na faixa dos 30, é a aparição das mídias sociais. O Facebook veio pra ajudar as pessoas a transar. É fato! Enquanto na minha época os caras de aparência mais ou menos tinham que desenvolver um xaveco incrível pra descolar uma gatinha, apelando pra táticas mirabolantes de paquera, hoje em dia uma “fotinha” bem tratada no seu profile e meia dúzia de #qualquercoisa já levam uma mulher pra cama! Fora isso, ainda bem que eu sou velho!
Boa semana a todos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

COMO DEIXAR UM HOMEM LOUCO EM 10 PASSOS



Mulheres adoram uma cutucada. E não estou falando somente do bom sentido da "coisa" não. As fêmeas em geral adoram irritar seus homens por qualquer motivo; ou por motivo algum.  A mulher transfere para o parceiro descontentamentos muitas vezes desnecessários. Seja porque a "baranga" do trabalho a chamou de gorda, porque venderam aquele último par de sapatos que ela paquerou o mês inteiro na vitrine, ou mesmo pela maldita e inexorável TPM. O fato é que irritar o homem, em certos casos, dá à sensação um requinte de prazer quase maquiavélico. Por outro lado, existem mulheres que irritam o seu companheiro sem saber. Por pura e verdadeira inocência (ou ignorância).
Para ambos os casos, seguem algumas dicas (10, é claro) do que verdadeiramente irrita o homem no seu dia a dia e que você pode ou deve evitar para que seu relacionamento não vá pro vinagre.
 

1-      Ao acordar: É fato que as mulheres necessitam falar 30.000 palavras por dia, porém querer soltar tudo duma vez só, logo de manhã na cabeça do cara, só vai deixá-lo mal humorado o resto do dia;


2-      No volante: Homens (ACHAM QUE) são exímios motoristas. Quando o homem dirige, não fique narrando o que ele está fazendo, nem como ele deve fazer. Dizer frases como: “porquê você está correndo?”, “olha a bicicleta!” ou “coloque o cinto” é arriscar ser jogada do possante em movimento;


3-      No telefone: Quando um cara não atende o celular, das duas, uma: ou ele não pode ou ele não quer atender. Para descobrir a diferença, ligue uma segunda vez 30 minutos depois. Esse tempo é o normal para que o cara cheque suas ligações. Ligar 75 vezes seguidas, além de sinal de paranóia, é certeza de chateação (daí que ele não atende mesmo);


4-      Nos compromissos: Atrasos sazonais (10 minutos) são razoavelmente toleráveis.  Porém, dizer para o namorado que já está pronta e, quando ele bater na porta você ainda demorar mais 30 minutos decidindo que roupa vai colocar faz o cara ter vontade de se jogar de uma ponte;


5-      Nas brigas: Quando vocês brigarem e a culpa da “treta” for dele, colocar aquela saia curtíssima pra fazer vingançinha só vai piorar as coisas. Acredite! Aliás, qualquer apelação nesse “naipe” é covardia. E feio;


6-      Nos jogos de futebol: 100% dos homens adoram futebol! SEM EXCESSÃO!(Se você não adora, reavalie sua posição de macho).  O fato é que final de copa do mundo e jogo para escapar de rebaixamento têm a mesma importância (EXTREMA). Ficar passando na frente da TV a toda hora ou ficar chamando a atenção dele por que está entediada é perigoso, MUITO PERIGOSO;


7-      Nas comparações: Quando o cara age de maneira que não a agrada, ou faz algo que você não gostava em relacionamentos passados, NUNCA compare seu atual cônjuge com algum EX. Isso é a morte pra qualquer um;


8-      Nos jantares: Quando saírem pra comer alguma coisa e ele perguntar o que você quer, DIGA!  Se você está indecisa, vai um excelente conselho: DIGA O QUE VOCÊ NÃO QUER! Homem odeia quando a mulher diz “tanto faz”, mas rejeita as 3.000 opções gastronômicas que ele dá;


9-      Na porta do bar: Entenda que você também atrasa. E muito! Então ir buscar o marido na porta do boteco ou na pelada por causa de vinte minutos é o fim da picada. Espere pra lavar a roupa suja em casa. Errado ou não de estar ali, tirar o moral dele com os amigos é de doer. E VOCÊ PAGARÁ POR ISSO;


10-   No sexo: Usar o sexo como arma, seja  atiçando o homem pra fazer o que você quer ou punindo-o com a falta do “tchaca-tchaca-na-butchaca” quando você está "pistola" com ele, é outra covardia sem tamanho. DEPOIS NÃO RECLAME SE ELE RESOLVER SE VIRAR SOZINHO;


Ótima sexta aos bons e velhos ranzinzas!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CONCURSO CQC - CARICATURA

Ai galera, fiz uma caricatura pra promoção do site da band com o tema do CQC.
Tem muito trampo profissa por lá, mas se vocês acharem bacana o meu
e ele ficar disponível para votação, dêem  uma força ai ranzinzaiada... ;) http://cqc.band.com.br/caricaturas/ Abraço!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Dicas de como saber se ele está afim de você


Mulheres, em geral, têm a tendência de achar que todo relacionamento mal começado, mal encaminhado ou mal terminado, sempre é culpa da outra ponta da corda, ou seja, DO HOMEM! Pode até ser que, em muitos casos, seja mesmo, mas o que elas não sabem diferenciar são as nuances de um relacionamento com a não existência (ainda) do dito cujo. Isso acontece quando as fêmeas desejam a coisa mais do que os machos. Simplificando: Este texto é sobre quando o cara “NÃO ESTÁ TÃO AFIM DE VOCÊ ASSIM”.
Pensando em vocês, lindos e desejados seres do sexo frágil, presentes divinos, Evas, Afrodites, Flávias Alessandras, Patrícias Poetas, Chiquinhas e Mariazinhas mundo afora, seguem as dez dicas (aff, de novo) para não precisarem se entupir de chocolate ou se acabarem em lágrimas querendo saber por que os caras não te ligaram mais no dia seguinte.
Dica nº 1: A coisa toda começa aqui! Se você vem batendo papo com o paquera há um tempo, seja no trabalho, no colégio ou nas mídias sociais; ficou afinzaça dele; sugeriu algumas vezes encontros casuais com amigos e ele não topou por compromissos, eventualidades ou porque saiu de um relacionamento recente e está meio receoso, fique alerta! Este é o momento de saber respeitar o tempo do homem. Insistir, e pior, se irritar com seus canos, só vai afastar a presa;
Dica nº 2: Conseguiu combinar uma balada casual (com os amigos, para deixar o cara a vontade), entenda (e daqui pra frente, caps lock on): DEIXE QUE A NOITE SEJA PURA E SIMPLESMENTE CASUAL. NÃO INVISTA EM BEIJOS MOLHADOS ESPERANDO QUE UM MARMAJO SEM ROUPA VAGUE PELA SUA CASA LOGO NA PRIMEIRA NOITE!
Dica nº 3: Ainda sobre a primeira balada, tome cuidado com a escolha das amigas que vai apresentar pra ele: Muito gata é sinal de concorrência, e o cara pode acabar te perguntando sobre a amiga; feia em demasia também baixa o SEU nível de qualidade, então, meio termo com as comparsas;
Dica nº 4: Na balada “UM” ainda (calma, é importante essa noite), não fale muito sobre seus “ex”. Só se eles forem goddamn handsomes e você foi quem rompeu com eles. Homens gostam de achar que estão sendo escolhidos entre os “tops” (só pra, depois de algum tempo, passar do lado de um dos ex com o olharzinho do tipo “EU QUE TÔ COMENDO”;
Dica nº 5: Se essa primeira vez foi bacana; você fez o cara se sentir nas nuvens com papos legais e, independente de terem trocado carícias no final da noite ou não (o correto é deixar o rapaz com vontade), NÃO LIGUE PRA ELE NO DIA SEGUINTE! PRA NADA! NEM SE ELE ESQUECEU O OLHO DE VIDRO NO SEU CARRO!
Dica nº 6: Quando ele ligar, e se ele estiver afim ele vai ligar, mostre-se ocupada! Finja que nem se lembrou da noite e se ele quiser sair com você novamente, diga que vai ver com as meninas e depois retorna. MAS VOCÊ NÃO RETORNA! APENAS O DEIXE SABER QUE VOCÊ CURTIU A NOITE POR OUTRAS PESSOAS;
Dica nº 7: Um novo encontro próximo ao primeiro significa que ele está afim. Se demorar muito, se ele só topar se tiver a companhia de mais pessoas ou se ele vier com desculpas; SE CONFORME, ele não está querendo nada sério!
Dica nº 8: A partir do segundo encontro, começam as conversas mais pessoais, e encher o saco dele com problemas do tipo: “to pensando em sair do meu emprego”, “o pai do meu filho é um babaca” ou “minha psicóloga é louca” (NUNCA FALE QUE VOCÊ FREQUENTA UMA PARA UM HOMEM, NUNCA!) só vão fazer o cara achar que isso tudo é o que espera por ele no novo relacionamento, e se ele pensava em ficar com você de vez, pode vir a desistir;
Dica nº 9: Homem, quando está afim, apresenta-se de cara como vai ser até o final da vida. Ele vai falar da vida dele (se gabando um pouco, é claro), vai falar besteira como se fosse pra um amigo, enfim: vai agir normalmente! QUANDO O CARA QUER, ELE SE ENTREGA NO PRIMEIRO DIA! (Quase sempre vai povinho que adora falar existem exceções). Então observe isso atentamente. Pode ser a diferença entre um jantarzinho e uma escova de dentes no banheiro dele;
Dica nº 10: Se algo falhar em sua jornada, ou se você perceber que o cara só ta querendo sair com você pra “dar umazinha”, nada de frasezinhas de duplo sentido no MSN ou generalizando os homens como cafajestes, ou mesmo algo que tenha a ver com o fato de você estar ofendida com o que rotulou de “cachorrada que ele fez”. Isso só faz mal pra você! Saia por cima! A indiferença nessas horas é o pior dos castigos;
Bom, se você chegou até aqui e está com o cara, não tem mais dica nenhuma filha! Esta hora o status do Facebook dele já tá “namorando”! Aproveite o que vem pela frente e que seja bom enquanto dure!
Boa caçada!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

o Guns (me fuck) n' Roses



Eram 2h40 da manhã desta segunda-feira, quando eu despertei da minha soneca pré Rock in Rio na esperança de ver, ao menos pela TV, o que seria mais um momento épico na história musical dos marmanjos de plantão: A apresentação do GUNS N’ ROSES!  Confesso que, pela chuva que caia na cidade maravilhosa, achei os caras muito “cabra-macho” pra encarar a parada de subir no palco e encerrar a edição de 2011!
É certo também que, nem eu nem mais ninguém, esperávamos que o líder e vocalista Axl Rose aparecesse no palco no melhor da sua forma, ou mesmo desfilasse com as bermudinhas e badulaques que caracterizaram a persona do “figura” na memória dos fãs, mas a falta de empolgação dele e do resto dos guners foi, para não dizer melancólica, broxante.
A parada começou com o homônimo do último disco da banda (Chinese Democracy).  Este disco demorou tanto pra ser lançado que eu mesmo, que sou fã, mal conhecia as suas melodias.
Há tempos Axl Rose não atinge mais os agudos do auge da sua voz, mas desta vez, nem aquele rasgado que aprendemos a gostar ouvindo o “LIVE ERA” ele arriscou soltar. Ao invés disso, preferiu optar por um falsete fininho que nem o pior de seus imitadores conseguiria fazer. No final de “November Rain” então, nem a letra ele lembrava mais.
Foi frustrante ver o baterista tendo que, em meio a longas pausas de uma música pra outra, bater no bumbo pra chamar a galera pra gritar o nome da banda. Covers intermináveis de “Sunday bloody Sunday”, do tema do filme “A Pantera Cor de Rosa” e de “Baba O’Riley”, do The Who fizeram a mega banda parecer bandinha de iniciantes que não tem um repertório bacana e precisa apelar pra música dos outros. “Knocking on heavens door” só teve a interação do público porque é uma música que sempre pediu isso quando tocada ao vivo, mas nem de longe chegou a causar os arrepios de outrora. A não ser de frio para os mais de 100.000 brazucas ensopados que testemunharam a coisa.
As músicas, mesmo os hits, não tinham nenhuma empolgação. Axl, parado na maior parte do tempo, olhava pro vazio, na chuva, como quem pensava: “Caralho, cadê o Slash, o Duff o Izzy e o Matt?” “Que merda que eu to fazendo aqui?”
A performance vocal pífia e as novas baladas sem graça, transformaram a apresentação num martírio auditivo. Não fossem os principais hits dos anos 80 e 90, eu não teria ficado até as 5h da matina vendo os caras passar vergonha debaixo d’água! A banda é hoje, sem dúvida nenhuma, apenas uma sombra do que foi um dia, e os músicos parecem fazer cover da sensacional banda de Rock de duas décadas atrás.