quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Bullying, mania de frutinha!



Hoje em dia, no Brasil, a onda é uma palavra americana (e brasileiro adora isso) que muita gente anda falando aos quatro ventos: Bullying!

Essa palavra da língua inglesa, que quer dizer “amedrontar”, tem sido a grande e atual desculpa para muitas atitudes que sempre existiram no meio estudantil, doméstico ou qualquer que seja. Você, que hoje beira seus trinta e poucos anos, deve estar espantado com como estão tratando o comportamento da garotada em idade escolar.

Na nossa época irmão, e você há de lembrar, a gente apanhava também. E batia! Quantos “rolos” a gente não se meteu ao longo dos anos de colégio. Dentes quebrados, pele esfolada e gesso, muito gesso! E AI, VOCÊ CHAMOU A MAMÃEZINHA POR CAUSA DISSO? Quando eu contava para meu pai que tinha levado uma surra na escola, primeiro ele queria saber qual era o motivo (eu também estava errado em alguns deles, acredite), depois perguntava se o outro cara também levou seus petelecos. Em qualquer situação, meus pais me diziam que aquilo não levava a nada e me ensinaram pedir desculpas (quando eu era responsável pela burrada) ou a exigir as devidas, quando estava certo (nem que fosse na porrada).

O fato é que aquilo meu irmão, foi o me fez ser homem! Me fez enfrentar o mundo de cabeça erguida. Não ser pacato e condescendente pra tudo. O planeta, truta, é cheio de atitudes negativas e intimidadoras e não adianta você dizer amém pra tudo não que o mundo te engole.

Não estou encorajando a rebeldia, muito menos idolatrando os valentões babacas, mas também não deixe seu filho se tornar um submisso! Se você foi nerd na sua época (esses apanhavam pacas), e hoje tem respeito, é porque enfrentou seus problemas sozinho.

Ser nerd hoje é obrigação no mercado de trabalho. O que não pode é deixar que seu filho seja influenciado pela moda colorida, onde ser gay é legal e ser frágil e EMOcional é bonito. Sabe quando essa molecada vai se virar, irmão: NUNCA!

Nas escolas, particulares ou não, sempre vai existir hierarquia. A “porrada” sempre vai “cumê solta”. Não incentive seu filho a usar videogame e celularzinho o tempo todo. Encher o guri de parafernalha eletrônica é mascarar a sua ausência como pai e já que o governo está mais preocupado em incentivar a viadagem para colecionar potenciais-futuros-eleitores, SEJA MAIS ATIVO COMO PAI, PORRA!

SE VOCÊ NÃO FIZER ISSO AGORA, seu moleque pode crescer traumatizado e cenas como aquelas do assassino carioca que matou uma penca de estudantes no “massacre em Realengo” vão ser cada vez mais presentes num país que se orgulha em dizer que coisas como essa só acontecem lá fora porque “americano é tudo tonto”.

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