Certo de que você, como eu, por mais calmo que seja, irrita-se com algumas situações que vivencia no seu dia a dia, resolvi dissertar sobre este que é um tema muito comum e facilmente identificável nas horas de almoço mundo afora: Os folgados de fila!
Todos os que trabalham de sol a sol em horário comercial têm o mesmo problema: fazer tudo no horário do almoço! São contas a pagar, cheques a trocar, badulaques a comprar. Até aquela maldita bermuda caqui que você ganhou de aniversário e que vai trocar por algo menos ridículo, tem que ser feito nesta hora! E é nessa hora que você se lembra daqueles que dão um jeitinho pra levar vantagem em tudo. Os goddamn folgados!
Almoçar em um restaurante por quilo é um terror. A comida fica numa enorme sequência de balcões e você tem que se espremer entre vinte pessoas pra tentar pegar aquela coxinha de frango que está a oito pessoas de distância. Eis que aparece aquela velha maldita e simplesmente corta sua frente. A FDP ignora que você está ali e apenas passa por você. Não contente, ela ainda te atrasa pois fica escolhendo o filé com uma cara de nojo que dá vontade de socar com uma bigorna. Na verdade eu não sei o que é pior, se é isso ou se é a mesma velha te cutucando com a bandeja, quando fica atrás.
Depois de um corrido (e estressante) almoço, você corre para o banco pagar suas continhas. Eis que surgem, como numa excursão para o parque da Mônica, 12.587 crianças, cada qual com sua “mãe” no colo. São fedelhos de 8 anos e 40 quilos que ficam correndo pra lá e pra cá nas agências, torrando sua paciência, para prontamente “montar” no colo da mamãe quando esta for chamada, e que vai passar na sua frente pois a lei não especifica o tamanho dos marmanjos de colo. Vá pra PQP!
Há também os folgados de fila de correio. Estes eu faço questão de narrar citando uma experiência que tive há 20 minutos: Estava eu a postar um sedex na agência central de minha cidade, quando ouço um balbuciar de um homem (de aparentemente 40 anos), reclamando do sistema de filas dos correios. Segundo ele, deveria haver cancelas em cada guichê para que ficássemos todos enfileirados. Dei um riso interno de deboche do babaca, até porque eu acho o sistema de senhas razoável. Mas no fundo eu queria dar-lhe mesmo era um tiro. Confesso que até sua voz me irritava. Em meio aos lamúrios do infeliz, sua senha foi chamada. Pasmei ao ver que o painel clamava por um cliente preferencial, ou seja, gestante, deficiente, pessoa com criança no colo ou maior de 65 anos. A menos que o desgraçado estivesse com uma muleta enfiada no rabo, não tinha nada que pegar senha preferencial. E ainda reclamar! Fiquei foi com pena da moça que o atendeu, que o fez para evitar ainda mais ladainha. Bom, logo que o cara deixou o recinto eu fui chamado pela atendente e resolvi meus problemas.
O castigo, pra ele, e a recompensa, pra mim e todos os que foram passados pra trás lá dentro da agência, foi assistir o cara choramingando para o agente de trânsito, (o “marronzinho”) não multar sua moto. Acontece que o “forgado” estacionou a moto na frente da agência, onde é proibido. O espaço para motocicletas fica a 15 metros dali, mas o bonitão não é capaz de arrastar sua bunda gorda como os outros. Então, toma-lhe multa!!!
Se você tem experiências de folgados pra relatar, escreva nos comentários. É só participar deste site e soltar o verbo. Abraço!
Ta nervosinho hoje heim...mas concordo!!
ResponderExcluirbjus Daniii boa terça
ps: ta mais calminho néh?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu acho q esse negócio de fila preferencia é muito relativo.
ResponderExcluirUtilizemos como exemplo o famoso "doggystyle". Se o ser em questão, ainda tiver disposição física para tal "posição", então estará apto para seguir na fila dos demais e não em uma preferencial.
Além do mais, são aposentados e têm todo o tempo do mundo...sendo assim, não precisam de uma fila de atendimento rápido! Só uns banquinhos pra esperar já é o suficiente!